Sei que não sou nenhum um ás do volante ( de qualquer volante) e é certo que andar de "supermota" por Lisboa é um desafio, mas isso só me dá mais "pica".
No primeiro dia em que me estreei pelas ruas desta cidade, acabei por roer o calcanhar de um transeunte. Este não se coibiu de me lançar um olhar fulminante que quase me fez cair da minha grandiosa "supermota". Nesse momento, só me apetecia esconder-me dentro de um buraco ou então dar meia volta e voltar para trás. Ah! Raios! O meu primeiro percalço e já estou com vontade de desistir, era só o que faltava! Continuei e deparo-me com uma subida de inclinação muito ligeirinha e ao fim de cinco metros já só queria descer daquela maldita! Que ideia mais parva, uma "supermota" em Lisboa não fazia qualquer sentido. Pois claro que acabei por ceder, já a deitar os bofes pela boca e resolvi percorrer o resto da subida a pé.
Não contente com tudo isto, quando cheguei ao ginásio, resolvo ir fazer uma aula de RPM, porque as pernas ainda davam para mais. Tomei uma banhoca e quando saí mal me tinha nas pernas. Mas o que é que faltava? Regressar. Regressar como? De "supermota", pois claro! Mas o que é certo é que cheguei ao destino ligeirinha com as pernas leves sem grande esforço...era sempre a descer.
Agora, uma semana depois já me sinto mais confiante, já me ia espalhando por causa dos carris inutilizados do eléctrico, já derrapei depois de ter tentado subir um passeio um pouco mais alto, mas é tão boa a sensação de recordações de infância, do vento na cara...
a minha "supermota"
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