Há dias em que nos zangamos os dois e só vemos tempestade.
Há dias em que gritamos horrores e dizemos barbaridades incalculáveis.
Há dias em que não conseguimos vislumbrar mais além e perguntamos porquê?
Há dias em que só nos apetece fugir e não ter de enfrentar.
Há dias em que em vez de falar, só lançamos raios e coriscos.
Há dias em que o inesperado acontece e o nosso filho pergunta de forma tão espontânea e inocente:
"- Como é que se apaixonaram?"
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