Monstros e companhia!

O pimpãozico é um menino doce, docinho, meiguinho, enfim um amor. Exactamente o oposto ao monstrinho dos últimos dias. Aos 2 anos e pouco, ele já tinha revelado esse lado malandro, de rei!

Agora aos 3 anos e picos essa faceta volta a revelar-se. E eu que não estou nada habituada a estas cenas fico atónita. Primeiro tento argumentar porque razão deve ser assim e não assado. Tento uma e outra vez mas sem efeito. Depois tento fazer as coisas a brincar, a fazer jogos e a distraí-lo enquanto vamos fazendo tudo, ou seja, normalmente resulta. Quer seja aquela corrida a ver quem chega primeiro à escola ou à casa de banho, a ver quem ganha a vestir-se ou a comer, a ler histórias, tudo e mais alguma coisa. Agora esta técnica que faz dos pais uns mágicos, contadores de histórias, de cavaleiros e dragões, de ursinhos de mel entre muitas outras personalidades não tem resultado.

O que acontece é que o Pimpãozico viu o filme Monstros e Companhia no fim-de-semana passado e desde então que ele próprio se anda a armar em monstrinho (não sei se será por ter adorado o filme?). Consequentemente faz com que também eu acabe por me transformar numa monstrinha. E por favor, não quero ser monstrinha! Chego então à conclusão que a sua fase de monstrinho apareceu para que eu aprenda a ser mais tolerante. E esse é um valor que preservo e quero continuar a preservar. Por isso às vezes um monstrinho também dá lições!