"Parecia-lhe que, quando o filho lhe abria os braços, dava a dimensão exacta do infinito. E quando os fechava era um espaço ainda maior: os braços apertados contêm mais infinito que os braços abertos, que contradição."
Este é um excerto do livro "Para onde vão os guarda-chuvas", de Afonso Cruz. Posso ainda não estar completamente embrenhada na história e de não me sentir viciada nesta, mas com pensamentos tão acutilantes, não há forma de desgostar ou de parar de ler.
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