sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O segundo e terceiro dia

O segundo dia costuma ser mais difícil que o primeiro. Já passou a febre de começar uma nova etapa e inicia-se a consolidação da nova alimentação. Senti mais vontade de fraquejar, mas não o fiz até porque assumi um compromisso e quero cumpri-lo.

Assim, a ementa de ontem foi:
Peq-almoco: ovos mexidos com fiambre de peru
Almoço: sopa, salada de atum e tomate
Lanche: maçã pequena e uma mão de frutos secos (amêndoas e avelãs)
Jantar: sopa, bifes de peru enrolados com courgettes assadas
Ceia: chá do que havia cá em casa (nem sei bem qual era, mas não era preto)

E pronto, este foi o segundo dia. Mais difícil, mas já passou.

Hoje, parece-me que está a ser um pouquinho  mais fácil, até porque o que sobrou de ontem deu para o almoço de hoje.

Assim aqui fica o menu:
Peq-almoco: ovos mexidos com fiambre de peru
Almoço: sopa, bifes de peru enrolados com salada de tomate
Lanche: maçã pequena e uma mão de frutos secos (amêndoas e avelãs)
Jantar: penso que será sopa, peixe e grelos cozidos

Agora, podem pensar que estou a exagerar e tal, mas o que é certo é que ao fim de 3 dias já me sinto mais desinchada, apesar de encher o bandulho com 3 litros de água diários.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

wilma e fred!

Será que estou na idade da Pedra que até já faço pinturas rupestres na parede? Ando a contar dias qual prisioneiro na sua cela. Ando uma autêntica Wilma dos Flinstones, sem o corpinho. Diz que aquela figura só se conseguia mesmo seguindo à risca a dieta paleolítica. Pudera, também não tinha outro remédio, apesar de ser um cartoon.
Por outro lado, o Fred não tinha um look tão elegante, apesar de ser da família. Era mais tipo corpanzil, visto que tinha que transportar um carro familiar só com força muscular.

O primeiro dia

DIA 1 - ontem foi o 1° dia da dieta do paleolítico. Dizem que está na moda e tal, mas o que acontece de facto é que tenho tido dificuldades em encontrar quem relate a sua experiência em português de Portugal. Assim, vou tentar fazê-lo aqui todos os dias. Pode ser que interesse a alguém e também me motive mais a não desistir.

Frase do dia



Menu do dia

Peq-almoco: ovos mexidos com fiambre de peru
Almoço: sopa e bife de peru com couve-flor cozida
Jantar: sopa, salmão grelhado com espinafres cozidos e maçã pequena

3 litros de água durante o dia.

Yeah! O primeiro dia foi assim. Espero que pela altura do natal já possa vestir as minhas calças de ganga.



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Ser mamífero

Fazer parte da classe dos mamíferos, tudo bem. Tenho sentido na pele o que significa realmente ser parte integrante desta.  Agora fazer parte do grupo dos cetáceos é que não está com nada. Sim, sinto-me uma autêntica baleia! Como tal, começo hoje oficialmente a dieta (paleo - que faz milagres). E espero ter companhia nesta minha aventura.  Amor, aceitas mais este desafio?


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Ser tão tão mãe...

Tão tão mãe é dizer bolas em vez de largar asneirada a toda a hora.
Tão tão mãe é nunca ter tido piolhos na vida até o pimpãozico ter dado uma boleia aos ditos bicharocos nos seus agora escassos caracois.
Tão tão mãe é deixar uma vida inteira como roedora de unhas apenas por solidariedade ao pimpãozico que também deixou a chupeta. Já lá vai um ano sem roer e sem chucha.
Tão tão mãe é rejubilar de alegria ao ver o filhote rabiscar as primeiras letras do seu nome.
Tão tão mãe é jogar às escondidas às 10 da noite antes de ler a história, só para que não fique triste de ir para a cama.
Tão tão mãe é pensar que tenho que aproveitar bem todos os miminhos.
Tão tão mãe é tão tão cliché, mas é tão tão bom...


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ricas férias, hein???

Há quem ache que estar de licença de maternidade é sinónimo de estar de férias. E também há mães que devem ter memória de peixe e que pensam nos meses de licença como um tempo em que descansavam e estavam de papo para o ar.

A quem não sabe ou não se recorda de como é cuidar de um bebé pequeno, permitam-me que relembre que não é pêra doce. Não, não há tempo para tudo, na realidade, não há tempo para nada. É que um bebé acha que deve comer de 3 em 3horas, não sei se é capricho ou lá o que é, mas esse é o intervalo de tempo estipulado. E se come de 3 em 3horas, sendo uma dessas horas gasta no processo de o alimentar e arrotar, sobram 2 horas de tempo livre. Só que nessas duas horitas deve-se mudar a fralda, que se tudo correr bem e como planeado não implica uma ida à banheira, caso contrário lá vão mais 40 minutos. Depois deve-se "obrigar" o bebé a fazer ginástica, deitado de barriga para baixo para exercitar o pescoço. Posteriormente, já com o bebé estafado, há que adormecê-lo, pois parece que enquanto são pequenos devem dormir bastante. Quando finalmente o bebé está a dormir, sabem quanto tempo resta dessas 3 horas, sabem? Talvez 30 minutos, com alguma sorte. Isto se o bebé dormir, porque às vezes, parecem não querer dormir, apetece-lhes cuscar (deve sair à mãe!) e então há que entreter esse mesmo bebé para que seja um bebé feliz e não um daqueles, da espécie rabugentos.

Estar de licença implica estar com a maminha de fora do soutien a cada 3 horas, durante o dia e à noite, logo se vê, depende da disposição do rebento. Implica olhar para o espelho e pensar que, se calhar, não vou conseguir recuperar a forma tão depressa como julgava. Implica subir para a balança e ver todos os dias o mesmo número ou então um número mais desagradável que o anterior. Implica ter vontade de fazer xixi durante horas intermináveis e só conseguir ir à casa de banho num pé e voltar noutro. Implica gerir aquelas duas horas de intervalo em tempo recorde para conseguir ir à ginástica de recuperação pós-parto, sem levar a porra de uma multa cada vez que vou. Implica estar na ginástica a ser constantemente chamada pela enfermeira para dar atenção ao bebé que chora (que raios partam! provavelmente já está com fome!) Implica não conseguir escrever um post do princípio ao fim sem ser interrompida.

Mas estar de licença do segundo filho, traz vantagens. É que o nível de preocupação, a cada som, a cada gesto, é completamente diferente do primeiro. Não há coisas para esterilizar a toda hora (a mama está sempre esterilizada) e a chucha esteriliza-se uma vez por semana. No entanto, vem com o acréscimo de ir levar e buscar o primogénito à escola todos os dias e de tentar que durante o dia a casa fique arrumada, a roupa lavada e o jantar praticamente pronto para quando estivermos em casa. E quando, ao final do dia, já está a família reunida é sempre a bombar entre fazer o jantar, jantar, dar banho ao pimpão, brincar com ele, ler histórias, deitá-lo e sacar maminhas pelo meio de todas estas tarefas, chega-se ao fim completamente esgotado!

Então é por estas e por outras, que digo, estar de licença não é o mesmo que estar de férias, ok?!
Mas que é bom ser mãe, lá isso é!



terça-feira, 14 de outubro de 2014

mesmo sem jogar no euromilhões...

...parece que me saiu a sorte grande!

Amanhã faz dois meses que a pequenina nasceu e, clichés à parte, não podia andar mais feliz. É que, ao contrário de todas as minhas suposições, apostas, expectativas e afins, a cachopa é um doce, tal como o mano sempre foi e ainda é. É calma e dorme que nem um anjinho. Por norma, depois da "refeição" (não me obriguem a dizer mamada, que seria o termo técnico correcto, mas o qual abomino) das 21h, leia-se depois de me esvaziar por completo ambas as maminhas, dorme até às tantas da madrugada, descansadinha da vida. Ontem, só acordou às 5h30m da matina para voltar a papar, o que significa que já dorme 8 horas seguidinhas. Yeah! That's my girl! O único senão é que isto só acontece se for a partir das 21h. Ora se eu a acordar, de propósito, para comer às 00h00m para que só acorde às 8h da manhã, vai dar ao mesmo, porque ela gosta mesmo é de acordar a meio da madrugada para encher a pança. Acreditem, já tentei por diversas vezes e desisti, visto que mais vale dormir as 8 horitas e acordar às 5h da matina. Só que este ritual tem um ENORME (aumento de impostos...ahaha) contra que consiste num acordar sonolento, mas que após todo o processo de a alimentar, vai-se dissipando e acaba por me despertar completamente. É por isso que estou em frente ao ecrã, a escrever no blogue, às 6h da manhã.

Contudo, apesar de ter que inevitavelmente acordar a meio da noite, continuo a achar que realmente me saiu a sorte grande. É que tenho uma família linda, duas crianças que me fascinam todos os dias e um amor mais adulto, que me acompanha e mima sempre, mesmo quando nos chateamos. É por isso, que me parece que não preciso de jogar no euromilhões. Como já dizia a tão aclamada Floribella, sou pobre em ouro, mas rica em sonhos. Só que os meus sonhos já são realidade, logo sou super rica! ;)

Sou tão rica que o pimpãozico já me nomeou rainha do nosso reino! E a sua maninha é a nossa princesa. Foi um dia destes que, à hora do jantar, se saiu com essa. Fez o comunicado a toda a família, no seu tom mais ternurento, mas com toda a pompa e circunstância que lhe é devida. Claro que com deixas destas, só apetece enchê-lo de beijos e não há reprimendas para ninguém.

Como é que é possível não acordar feliz neste reino quando uma das primeiras perguntas que o pimpãozico me faz, mal se levanta, é se quero dançar com ele (ao som da música do genérico do filme turbo, um caracol que acelera)? Não dá...derreto-me todinha...é que dançar é das coisas que mais prazer me dá, dançar com o meu filho é pura alegria. E quando à noite, já deitado na cama, nos chama para dizer que eu e o pai somos os seus tesouros...tudo isto já depois da mana ter nascido e vê-lo rodopiar à sua volta para enchê-la de beijinhos, festinhas e partilhar os seus brinquedos com ela!

É por estas e por outras, que vou tentando escrever neste blogue, para que a memória não me lixe!

a princesa e o príncipe do nosso reino
(a imagem é pobre em resolução, mas rica em afectos)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

É desta!

00h30m de 16 de Agosto de 2014 .
Ah e tal...ouvi dizer que um segundo filho nasce sempre mais cedo, que é raro chegar às 40 semanas de gestação (9 meses para leigos), que é tudo mais rápido e coiso, mais simples. Ora bem, hoje atingi(mos) o patamar das 39 semanas e 4 dias e o cansaço de transportar esta bebé é enorme. Estou farta!

Também sei que depois não vai ser fácil e pela amostra da rebeldia desta menina, parece-me mesmo que vai ser bastante mais complicado dormir umas horinhas.  Vou provavelmente andar sonâmbula todo o santo dia até ela fazer 1 ano e depois lá para frente logo se verá, já não faço apostas. Valham-me os meus dois homens para me mimar e a paciência da restante família para me acompanharem nesta jornada.

Se o Jaime nasceu às 41 semanas e 3 dias, a Clara está capaz de nascer às 41 semanas e 4 dias, só para ganhar ao irmão. Só que está muito enganada, porque como me trocou as voltas, agora é a minha vez de lhe trocar as voltas a ela. É que a menina resolveu não obedecer às leis da natureza e em vez de estar na posição correcta para nascer, está bem instalada, sentadinha e mais recostada para um lado. Ou seja, está como bem lhe apetece e eu que me aguente, visto não ser pêra doce ter um bebé a ler o jornal na barriga.

Por isso é que hoje a menina nasce dê lá por onde der. Terá que ser de cesariana devido à bela posição em que se encontra. Depois ainda há o facto de me ter feito mais uma surpresa, é que às 32 semanas o que parecia ser uma bebé pequenina e frágil que ainda não tinha 2 kg sequer, às 38 semanas estava uma bebé bem grande, capaz de chegar ao nível do mano, sendo que o seu peso estimado era de 3,8 kg. Agora, imaginem o que é transportar 4 kg de bebé e tudo mais que lhe é inerente. Arre, que estou de rastos! Mas pronto depois penso que hoje tudo muda e ora me alegro, ora me dá para nostalgia. Daqui a umas horas esta menina deixa de esticar a barriga da sua mamã,  que não tem culpa nenhuma...

Amigos, por isto tudo que vos conto e por muito mais que ainda estou para saber, vos digo em primeira mão, a Clara nasce hoje no hospital de Santarém (neste último por motivos vários que agora davam para mais um post) e eu gostava muito que nos viessem lá visitar.


99 dias? e que tal 27?

Estou na dúvida se deva continuar esta missão dos 99 dias. Ora pois bem, eu nem me considero muito viciada no Facebook,  só lá vou quando me dá na real gana e tenho verificado que deixei de ter contacto convosco.  Os poucos que me procuraram, viram-se gregos para me encontrarem. Amigos, eu quero poder partilhar convosco o que vai na minha alma, quero poder dizer-vos o que ando a ouvir, quero poder dizer
-vos o que ando a ler, o que ando a sentir, o que tem sido este dias de GRANDEVIDEZ. Quer contar-vos como ando descontrolada emocionalmente, que ora choro ora rio às gargalhadas, ou então sinto que está tudo numa boa ou que o mundo vai desabar.

Tenho um bocado a mania que sou controlada e que tenho sempre tudo sob controlo. Grande mentira, é o que vos posso dizer. Ultimamente sou uma GRávida descontrolada e preciso de saber de vocês. Quero ver o que vocês fazem, mesmo que seja enaltecido para me fazer inveja.  Quero saber o que vocês têm ouvido, mesmo que só oiçam 30 segundos da música. Quero sentir que estou convoco, mesmo sem estar. Porquê afinal é a essa a filosofia do Facebook,  poder estar sozinho, rodeado por uma multidão. E assim verifico que o Facebook se tornou parte de mim e que se lixe.

domingo, 27 de julho de 2014

Dormir em locais inesperados

Depois de uma noite praticamente sem dormir devido à presença indesejada de uma melga ranhosa, o tapete do chão da sala foi o melhor local para repor umas horitas de sono.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

99 days of freedom



Ontem resolvi começar uma nova etapa denominada de 99 days of freedom, em conjunto com o meu mais que tudo. Foi uma decisão simples e espontânea que surgiu da vontade de recuperar a inocência de viver a vida livremente. Não sentir aquela necessidade de mostrar ao mundo como a minha vida é ou parece ser, inclusivamente despoletando sentimentos de inveja ou pena (dependendo da perspectiva de quem vê). Isto não é um acto de rebeldia ou condenação perante o Facebook. Trata-se apenas de verificar o quão enraizado está na nossa rotina e se na realidade podemos passar bem sem "ele".

Contudo, como gosto de me manter em contacto convosco, vou retomar  a escrita mais frequente neste blogue, que de momento andava um pouco esquecida. Até porque brevemente,  nasce mais uma estrelinha e essa é uma ocasião especial que faço gosto em partilhar.

Assim, amigos espero que estejam comigo nesta decisão e se mantenham em contacto através do blogue, do mail, do telefone e do clássico papel de carta. Esta é uma mensagem de amizade para vocês,  que apesar de não vos poder "controlar" diariamente, está aqui para vos dizer que não vos esquece.

Para quem já não se recorda do meu mail, fica a nota:

diana.m.pedro@gmail.com

ou então o

mota_diana@yahoo.com

Se quiserem dizer um olá, ficarei muito contente por saber que posso contar convosco desse lado.

Até amanhã.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

férias de molho...

A angústia que se sente quando um filho está doente é inclassificável. Parece uma mistura de tristeza, sentimento de culpa e de impotência para combater eficazmente o suspeito do costume.

Estes sentimentos agravam-se ainda mais, caso uma pessoa esteja sempre com a dúvida sobre se fez tudo o que uma mãe sensata e prevenida teria feito. Será que devia ter-lhe vestido um casaco mais quente naquele fim de tarde?

Depois ainda se fica mais em baixo por andar a pensar nas férias que finalmente chegaram, mal começaram e já estão a dar para o torto. Logo, a culpa recai imediatamente sobre nós,  mesmo sem ninguém nos acusar. É que a nossa mente retorcida faz o trabalhinho todo sem pedir licença.

Constato que realmente o pimpãozico andou doente a semana passada, esteve 3 dias bem e agora pimba! Cá vai disto outra vez... Tal significa que hoje é o primeiro dia de férias e efectivamente estivemos fechados em casa!

Apesar de tudo, quando a febre baixa, ele mantém o seu espírito divertido e bem humorado,  o que já não é mau. Agora só me resta esperar que a súbita virose desapareça rapidamente para podermos curtir as férias como se de férias estivéssemos e não de baixa médica ou assistência à família, ok?

quarta-feira, 14 de maio de 2014

filosofia de fim de dia

Que tínhamos um pequeno filósofo em casa, já nós sabíamos. Agora, que tínhamos um pequeno filósofo capaz de pôr à prova toda a lógica aristotélica, ainda não tínhamos antecipado. É que realmente andamos numa dança de conceitos que às tantas já não nos faz qualquer sentido. Passo a explicar, quando o pimpãozico era mais pequenino ainda, contámos-lhe a história do sol que vai para a caminha ao final do dia e acorda a lua para nos dar uma luz de presença durante a noite. Isto significava que quando anoitecia,  as crianças também se deitavam a descansar, para ganhar energia para o dia seguinte. Na altura, pareceu compreendeu sem contestar. Contudo, o rapazinho agora está mais crescido, logo já gosta de demonstrar que aquelas premissas que antes davam origem a uma conclusão, afinal já não dão. Tudo porque no outro dia, o sol já se tinha "deitado",  mas ainda havia luz do dia e a lua aparecia dissimulada no céu azul. Isto deixou-o pensativo e indagou, então mas se o sol já se deitou e ainda é de dia, quando é que o dia sai?
Hein? O quê? Como? Não percebi o que perguntaste.
Então se ainda é dia, mas já não há sol, onde é que o dia dorme?
Huuhhh,  huummm,  huuhhh, huummm,  amor, explica tu, pff.
Então o amor resolveu complicar ainda mais um pouco e sai-se com esta: a luz do dia dorme no horizonte.
Oooopppss,  se calhar não foi boa ideia ter falado no horizonte. Agora, desenrasca-te. Ah, pois é, não é nada fácil! Então o horizonte é aquilo que vês ali ao fundo, como as árvores,  as plantas e tal. Ao que o pimpãozico ripostou que se o horizonte é mais perto que a nossa casa, temos de abrir a porta à lua para que ela também se deite um bocadinho, na nossa casa, claro está!
Eh? O quê?  Como? Não percebo. Lógica? Onde? Conclusão? Só mesmo que as crianças conseguem desafiar todas as leis da lógica, da gravidade e qualquer outra lei que pareça irrefutável.  Porém, parece-me que deixar a lua dormir um pouco é um gesto bonito e altruísta, logo de valor!

Cá estou eu bem GRande
para que a mana caiba no desenho tb!

sábado, 26 de abril de 2014

Tartaruga ninja homemade!

Ontem foi dia de indie junior. Fomos à sessão da manhã e o pimpão-mor resolveu fazer uma prova de fogo ao seu smartphone. Experimentou deixá-lo numa das cadeiras do cinema city campo pequeno, sendo que só se apercebeu disso já a meio da tarde. Assim, venho por este meio comunicar que, os funcionários do cinema guardaram-no e inclusivamente ligaram-me a avisar de que o tinham lá e que estava guardado. Pena foi eu não ter atendido às chamadas, pois também estava no silêncio, devido ao facto de termos ido ao cinema. No entanto, quando nos apercebemos disso realmente, fomos lá e no espaço de 10 min foi devolvido. Por isso aqui deixo um agradecimento sentido aos funcionários do cinema city campo pequeno pela sua honestidade e profissionalismo. E acrescento ainda que também já encontrei por duas ou três vezes telemóveis de outras pessoas e sempre os devolvi, porque penso sempre que gostaria que me fizessem a mim aquilo que eu estou a fazer aos outros. Ora, desta vez isso verificou-se no sentido inverso, fico contente por este continuar a ser o meu lema e ver que há mais gente que também o aplica. Um grande bem-haja ao cinema city campo pequeno e às pessoas que lá trabalham!

Hoje foi dia de feira de lego, também no campo pequeno. Foi um espectáculo ver o pimpãozico assoberbado pelas construções loucas em Lego. Era vê-lo andar de um lado para o outro sem rumo, só a contemplar tudo o que podia. Até que se apercebeu de um espaço cheio de peças de lego disponíveis para construções livres, logo ficou arrebatado, sentou-se no chão e toca de construir! Estivémos lá uma horita, nesta brincadeira e deu para se aperceber que queria ter uma tartaruga-ninja, desse por onde desse. Ai ai! É difícil resistir ao charme de um filhote, mas lá conseguimos. E para o "conquistar", resolvi dizer-lhe que eu própria lhe faria uma mascára de tartaruga ninja, em vez de comprarmos uma que custava 15 euros. Finalmente, anuiu a esta proposta e foi ouro sobre azul. Com este argumento, convencemo-lo a dormir a sesta logo a seguir ao almoço, pois quando acordasse iria ter a máscara à sua espera. E assim foi, enquanto ele dormia, dediquei-me a fazer uma máscara em cartolina e tecido. Ficou feita num instantinho e quando ele acordou já estava à sua espera. Agora desde essa altura que não a larga e já fomos passear de máscara na rua. Gostou tanto que até quer jantar de máscara! Assim, com 90 cêntimos (cartolina verde) e boa-vontade, ficou contente apercebendo-se, mais uma vez, que os pais não lhe podem comprar tudo o que ele quer.


Apertar o cinto!

Ora realmente estamos perante uma geração que mesmo não querendo tem por obrigação apertar o cinto.  Não há volta a dar.

Assim quando decidimos ter filhos, sabemos que o dinheiro não chega para ter uma família numerosa, com toda a qualidade de vida que ambicionamos. É por isso que ao primeiro filho, tanto faz que seja menino ou menina, desejamos apenas que seja saudável. Mas quando encaramos a possibilidade de ter um segundo, já sabemos de antemão que se não acertarmos na nossa vontade de ser rapaz ou rapariga, dificilmente iremos tentar de novo. Porquê?  Porque, pura e simplesmente, não dá. Não há tempo nem guita suficientes para ter tantos filhos em colégios, para poder estar com eles sem estarmos nervosos com as horas, com a alimentação e com a educação que transmitimos. Se com um, sentimos culpa por não conseguirmos fazer tudo como gostávamos,  com dois nem quero imaginar e com três ficamos à beira de uma depressão.

É por isso que a nossa família faz parte da geração dos que têm que acertar à primeira no género dos filhotes que gostariam. Com o nascimento do primogénito,  a segunda tentativa poderia ser para uma menina, caso assim quiséssemos. E acaba por acontecer mesmo, porque não há margem de manobra para erros de cálculo. E digo tudo isto, com conhecimento de causa. Porque vejo cada vez mais famílias assim, o meu irmão e cunhada, a minha colega de trabalho, a amiga da faculdade, o filho de um colega da mãe, a rapariga do café da manhã, etc.

Claro que há excepções,  isto não é matemática e há casos de pessoas que dizem que pretendem um ou outro género de qualquer das formas. O facto verídico é que conheço cada vez mais pais com dois filhos, em que um é rapaz e outro rapariga. Isto é o que se chama de apertar o cinto à natalidade.

23 semanas
 Foto à Carolina Patrocínio, só que com mais roupa! 

sábado, 19 de abril de 2014

Não preciso do dia da mãe...

Porque não há dia em que o pimpãozico não me surpreenda. Ontem fez-me a maior surpresa que qualquer mãe pode receber. Ele é o meu herói de palmo e meio.  Todos os dias me derrete com um ou outro gesto, mas desta vez fiquei tão derretida como manteiga líquida e não amolecida. Este rapaz dá cabo de mim com mimos. Vê-lo apanhar uma flor no jardim, por iniciativa própria,  sem que alguém lhe diga em surdina para ter tal atitude e caminhar de sorriso no rosto na minha direcção para depois a oferecer-me, deixa-me assim a modos que, nas nuvens.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sei que não sou...

Não sou trapezista, malabarista ou funâmbulo*,  mas sinto que todos os dias faço acrobacias, atiro ao ar todas as massas e ando sempre num equilíbrio desiquilibrado.

Ser mãe é andar assim na corda bamba da felicidade e de nervos em franja. É gritar que nem uma maluca para logo depois me arrepender. É sentir que só existem incertezas,  para além de uma única certeza, o amor pelos nossos filhos.



*apesar de já ter aspirado a ser

terça-feira, 8 de abril de 2014

Mais espaço de memória...

Nos últimos meses tenho andado a desenvolver uma teoria. Vai ser baptizada de teoria do upgrade automático. E em que consiste essa dita? Ora bem, trata da revolução que uma grávida sofre, mal sabe da novidade.

Começa pelo simples facto de memorizar o dia em que soube que estava grávida, para imediatamente depois tentar contabilizar o dia em que o bebé foi concebido e finalmente,  no espaço de escassos minutos, fazer uma pesquisa pela net para determinar a data provável de nascimento.  Ora isto quer dizer, que assim de uma só assentada, memorizou 3 datas. E a verdade é que isto não pára!

Segue-se um turbilhão de acontecimentos, que provocam a memorização automática de números que supostamente significam algo. Para além das datas, vem também à baila os percentis,  os gramas, os kg,  os cm, os valores das análises sanguíneas,  as contagens de movimentos,  etc. Chega a ser impressionante como é que uma mulher que acaba de ter um filho, tem a capacidade de dizer a todo o mundo a que horas, minutos e segundos ele nasceu, com quantos kg, quantos cms de comprimento e cms de perímetro da cabeça, quantas vezes já mamou e durante quanto tempo. É impressionante o facto de uma mulher esquecer as horas passadas em trabalho de parto para dar espaço a todos esses números, elementos que parecem vitais para o bem-estar emocional.

Assim, por favor, percebam que na cabeça de uma mulher é preciso não a aborrecer com coisas inúteis, fúteis ou sem jeito, por que por favor há que criar espaço de disco para outras coisas muito mais importantes!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

GRande ou GRávida? - parte 2

Ora, para quem ainda insiste em aborrecer-me com o tamanho da minha barriguita, tenho a dizer que encontrei isto que traduz exactamente aquilo que já tinha dito anteriormente...

Estou grávida pela segunda vez, ok? ( e também não tenho tempo para andar sempre no ginásio!) Deixem o tamanho da minha barriga em paz, pode ser?

A forma da barriga está relacionada com a elasticidade dos músculos abdominais. Se os músculos – como os de uma mãe já com filhos – já estão distendidos, mais facilmente se esticam e, o contrário acontece com as primíparas, cujos músculos estão menos flexíveis. Outra questão relacionada com a forma da barriga, é a estrutura óssea da mulher. Se esta é mais corpulenta, notar-se-á menos a barriga, o que não acontece com uma mulher mais magra. 

Ou isso ou então estou magra!!!! Ah ah ah

sexta-feira, 4 de abril de 2014

GRande ou GRávida?

Já andava esquecida de que uma mulher GRávida não é apenas uma mulher...

É alvo de interesse por parte de conhecidos, amigos, família, transeuntes e quem mais houver por aí a cirandar. Isto não acontece apenas por um desejo premente de satisfazer a curiosidade ou fazer conversa fiada, mas também por vontade de "cagar a bela laracha" sobre vida alheia.

Tudo começa com a simples perguntinha da praxe, saber se é menino ou menina. A resposta mais completa consiste em explicar que na eco das 12 semanas, o palpite da médica pendia para a menina, mas que só iríamos poder realmente confirmar na eco das 22 semanas. Visto que esta eco não será feita às 22, mas sim às 23 semanas, devido a incompatibilidade de horários, só no dia 24 de abril saberemos o sexo do bebé. Ufa! Isto cansa! (E eu já ando tão cansada com o dia a dia atribulado, que ou mando fazer uma camisola com isto estampado ou faço uma tatuagem na testa.)

Não obstante, após toda esta explicação detalhada sobre o facto de ainda não termos a certeza, ainda há quem pergunte se já sei, sempre que me encontram. Pode ser passado uns dias ou até umas horas, não interessa, desde que satisfaça a vontade do freguês de saber se é menino ou menina. Logo poder mostrar a sabedoria, as verdades absolutas relativamente a cada género.

Segue-se a próxima questão que se prende em saber de quanto tempo estou. Ao que respondo, com toda a delicadeza, que estou de 5 meses (porque dizer quantas semanas não vale, pois só quem está grávido é que entende). Logo sou retribuída com a magnífica expressão / olhar caridoso do ai coitada, de 5 meses e com a barriga desse tamanho, vai certamente ficar enorme, uma bela baleia gigante, uma GRande GRávida! Nessa altura, urge em mim a necessidade de puxar o escarro mais profundo do meu ser, cuspi-lo aos pés da pessoa e indagar se por mero acaso existe algum problema. Assim, ao estilo de bad boy, mas em versão bad pregnant. Porém,  como pessoa civilizada que me considero ser, lá mostro o meu melhor sorriso amarelo e explico que não é o primeiro, mas sim segundo filho, logo isso deve ter certamente alguma influência.

Depois outros há que ainda têm a latente lata de fazer um reparo sobre o desporto que pratico e que o melhor seria ficar de papo para o ar o resto da gravidez. Ahah! Só me faltava esta! Bem me basta fazer aquafitness (versão pomposa de hidroginástica) para não estar parada e ainda acham que o melhor era não fazer nada. Ui, mas isto para não falar que também se dedicam ao nutricionismo, ou melhor, a serem meus nutricionistas pessoais e infalíveis.

Assim caríssimos conhecidos, amigos, família, transeuntes e quem mais houver por aí a cirandar, estou-vos eternamente grata por me esclarecerem  tantas dúvidas que não tinha e por terem sempre uma palavra amiga a dizer. Já sei que GRávida é sinónimo de GRande! Será mera coincidência a palavra começar da mesma forma?


Ao que parece o meu pimpãozico também já percebeu...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esta agora!

Este fim de semana foi passado a bulir, excepto no sábado de manhã. O pimpãozico e eu fomos ao jardim munidos com a sua bicicleta sem pedais (de deslizamento e equilíbrio) e foi um espectáculo.  Deu para aí umas 50 voltas à pista, até se cansar. Foi vê-lo de cabelos ao vento a curtir o tempo. Foi mesmo bom. Pena foi ter só sido umas horinhas,  devia ter sido mais...
Uma das novidades do pimpãozico é que agora nos pergunta se sabemos isto, aquilo e o outro. Acaso lhe respondemos que sim, logo replica que não,  não sabemos e que só ele sabe da verdade absoluta naquela matéria.  Ai ai! Esta agora!


sábado, 15 de fevereiro de 2014

...a dormir em pé!

O pinguim cá de casa andou na galhofa todo o dia. Por volta das sete da tarde já andava com um ar abatido, de olhinhos descaídos. Encostou-se a mim e passados dois minutos já dormia profundamente. Deitou-se vestido e entretanto já o despimos e vestimos-lhe o pijama. Continua a dormir calmamente,  só resta saber até quando. Esperemos que durma um soninho dos justos até de manhã e que não se lembre de acordar de madrugada,  por favor...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Depois da tempestade, vem a bonança.

Tem sido correria atrás de correria. O raio da chuva não dá descanso, mas hoje ando nas nuvens e não são cinzentas. É assim que me sinto...


sábado, 8 de fevereiro de 2014

trabalhar, trabalhar e curtir!...

Ai quem me dera que existisse um espaço destes por cá!



Encontrei este post http://paiscriativos.blogspot.pt/2014/01/cow-work-muito-especial.html num blog que costumo ler regularmente e deixou-me pensativa...isto de trabalhar com os filhos por perto realmente seria viver diferente. Gosto de ser mãe e de curtir tempo com o meu filho, mas também não me imagino em casa com ele a tentar trabalhar. Aliás sempre que tento fazer isso, porque ele está doente ou algo que o valha, só o consigo fazer nas escassas horas da sesta, que apesar de por vezes ser uma sesta bem grande de três horas, não chega para despachar todo o trabalho do dia. Mas imaginar-me  num espaço destes em que vemos os filhos crescer ali ao lado e à vontade, soa-me mesmo mesmo bem, além de mais económico.
Ultimamente, o meu filho pergunta-me diariamente se é dia de ir para a escola e diz que está cansado de lá ficar. Compreendo-o. Juro que o compreendo e tento não lhe mostrar ansiedade, apesar de ficar com bastante. É que ele é apenas uma criança e na escola dele não se pode brincar à vontade, há regras para tudo (não me interpretem mal, bem sei que é preciso haver regras) até para chegar a horas. Ora bolas, ele tem três anos e com esta idade parece-me que lhe é difícil assimilar tantas restrições, limitações e condicionantes. Também sei que há o outro lado da medalha, que é o facto de estar já a ficar preparado para a escola, de estar concentrado e atento durante infindáveis horas a ouvir o professor ou professora. Mas muitas vezes questiono-me se realmente esta será a melhor forma de educar, de ensinar e de aprender. Bem sei que a nossa sociedade se rege sobre este método, mas será o mais correcto?


domingo, 19 de janeiro de 2014

Quem não sabe...

...é como quem não vê!
Vou ser honesta, desde que sou mãe do pimpãozico que estar a par das notícias do país e do mundo (como diria o outro) é algo que só acontece quando me esforço bastante para isso. Ou seja, quando estou realmente interessada nos assuntos em debate. Caso contrário, vou-me alheando aos poucos, sem sequer dar muito por isso. No trabalho nunca tive muito aquele hábito de ler mails e notícias logo pela manhã. Há uma certa tendência para deixar-me indisposta o resto do dia e não convém muito. À noite, quando chego a casa, a tv já foi monopolizada pelo pimpãozico até à hora de jantar. Nessa altura, desligamo-la e só a voltamos a ligar depois dele já estar a dormir. Aí já não tenho vontade de me informar, só quero mesmo é ir adormecendo aos bocadinhos de cabeça vazia, ou no máximo, com algumas superficialidades que, por favor, não me tirem o sono. Assim, o que na realidade acaba por acontecer é que quando visitamos a casa dos avós, tenho descargas brutais de informação que me deixam atónita e incrédula.

Daquelas histórias trágicas e que me deixam boquiaberta, é a dos estudantes que morreram na praia do Moinho de Baixo, no Meco. Ainda por cima, por causa de praxes académicas. Ora, eu nunca fui muito a favor de praxes académicas e por mim já se acabava essa tradição que humilha, que chega a pôr em perigo de vida. Mesmo que nem sempre fisicamente, a nível psicológico também deixa marcas aos estudantes que contra sua vontade têm que alinhar. Nunca me hei-de esquecer de um caso relatado por uma estudante da cidade onde nasci e cresci, em Santarém, que levou com bosta no corpo e que afirmou que essa seria uma prática comum das praxes na escola. Como esta, há muitas outras em que os estudantes ficam paraplégicos ou até morrem.

Eu fui às praxes, durante um dia, o primeiro dia. O resto da semana não voltei para ver. Apesar de tudo, bem sei que as praxes em que participei foram inofensivas, apesar de ridículas. Naquele caso, tratava-se mesmo de ridicularizar os caloiros. Tenho estofo para aguentar isso, já levava uma certa bagagem e carapaça para me defender. Mas há quem não tenha e se ressinta com isso. Ou seja, acaba por ser contraproducente, algo que devia criar um entrusamento entre estudantes, criar exactamente o oposto.

Se calhar já chega, não????!!! Arre!



domingo, 12 de janeiro de 2014

O que vai acontecer em 2014?



Este ano promete ser um ano de mudanças. Pelo menos assim o diz o pimpãozico que acha que toda a sua vida vai dar uma grande volta. Eu também tenho essa impressão, mas penso que será ainda melhor e mais preenchida (como se esta não o fosse já)!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Livros para adormecer- 2ª parte!

Há um autor / ilustrador incontornável no universo das histórias infantis, o Oliver Jeffers!
Adoramos as histórias ingénuas e meigas, mas insólitas. E as ilustrações magníficas! Os adultos também podem ler, conhecer e pasmarem-se com as ilustrações.
O que ainda me surpreende mais é que ele não escreve ou ilustra, faz ambas! Demais!
Os livros do Oliver que andam cá por casa são:

Como apanhar uma estrela
Perdido e Achado
Sobe e Desce
Este alce é meu

sábado, 4 de janeiro de 2014

enésima vez...

Tenho que desabafar convosco, o pimpãozico anda um perfeito cinéfilo! Gosta de ver filmes de animação e dá atenção a todos os detalhes e falas. É também à custa destes, para além dos livros de adormecer, que anda com um vocabulário digno de se ouvir. O único problema neste novo hobby do pimpãozico é que ele tem filme preferidos por fases. Assim, desde que começou esta vaga já passou pelas fases:

- Monstros e companhia - 30 vezes;
- Turbo (o caracol acelera) - 50 vezes
- Carros - 70 vezes
- Carros 2 - 70 vezes
- Aviões - indeterminado

E como cá em casa só existe uma televisão, sempre que lhe damos a hipótese de ver um filme, mais ninguém pode ver nada! E sinceramente ver os aviões pela enésima vez não me apetece, já que sei de memória todos os nomes de todas as personagens e todo o alinhamento de cenas do filme! Chiça!


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Livros para adormecer.


Ando há que séculos para retomar aquela "rúbrica" em que falava de livros infantis.
O pimpãozico não passa uma noite sem ouvir uma ou duas histórias na cama. É o ritual dele para adormecer. Não falha mesmo! E se por mero acaso lhe pergunto se não lhe está a apetecer, logo me interrompe dizendo que quer ouvir a história.
O meu irmão e cunhada também têm este ritual com a minha sobrinha, mas vim a descobrir que quando se acabam os livros, as histórias são inventadas no momento. Ouvi duas dessas e desmanchei-me a rir. Epá, aquilo é que foi um fartote! Um dia, partilho uma!
Porém, aqui fica a sugestão de leitura. É muito bom mesmo e ele adora. Todas as noites tem sido mandatório!


Regresso ao trabalho!

O melhor de um dia de regresso ao trabalho é mesmo chegar a casa e ter os meus pimpões sentados à mesa com a janta feita, à minha espera. E melhor ainda, é ser recebida com abraços quentinhos e milhões de beijinhos. Amo os meus pimpões!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

97º post no dia 2

No segundo dia do ano de 2014 chego quase ao centésimo post neste blog. Este foi inicialmente concebido para vos falar das minhas experiências na "supermota" (bicicleta dobrável) enquanto mamã. Na altura estava desempregada e sobrava-me algum tempo para partilhar as mais diversas aventuras convosco. Também andava a tirar um curso de 3DS Max na Odd School (aproveitar para enriquecimento profissional enquanto se está desempregado é sempre uma boa ideia), mas desde que recomeçei a trabalhar em Abril de 2012, que escrever tem ficado para segundo plano e  tem sido mais esporádico. Contudo, este ano vou fazer um esforço para manter este blog mais activo. Primeiro, porque gosto de escrever, depois porque gosto de escrever sabendo que um dia mais tarde, com alguma sorte, o pimpãozico até pode achar alguma piada ler tudo isto.
A "supermota" ultimamente só tem saído em passeios dominicais, mas os desafios de um pimpãozico com agora 3 anos,  aparecem todos os dias. Por isso, vou continuar a contar algumas das suas coisas e reflectir sobre elas. Hoje, deixo-vos com esta questão: o que é um dia tempo? É que ultimamente o pimpãozico diz que não pode ficar o dia tempo na escola.



P.S- Parabéns às minhas amigas Isabel e Paula, visto que já é quase dia 3 de janeiro!