A Clarinha tem tendência para a asneira. É uma míuda meiguinha, dada a beijinhos e abraços, mas ADORA fazer doideiras!
Desde que aprendeu a segurar num lápis ou caneta que não há superfície que resista ao seu gatafunho. Ora são as mesas ou as cadeiras ou o sofá ou inevitavelmente as paredes. Até tolero bastante bem esta sua faceta criativa. Pudera! Contudo, atingi o meu limite quando sábado passado depois de sair de casa durante hora e meia (fui a uma aula de dancehall que, por sinal, adoooorooooo) foi capaz de pintar 3 paredes do corredor melhor que Pablo Picasso ou Jackson Pollock (artista norte-americano que adorava salpicos).
Tinha arte abstrata, à disposição gratuitamente, nas paredes e até no chão. Epá! Alto e pára o baile! Não aguentei e limpei tudo. Já lhe tentei ensinar que as paredes não são para pintar e que todas as outras superfícies também não, à excepção do papel e da parede de ardósia do quarto do mano. Mas não há volta a dar, com ela o que está a dar é mesmo garatujar!
Logo, se não os posso vencer, a única opção passa mesmo por me juntar a eles. Assim concluí que devia embrulhar toda a casa em papel de cenário. Pronto, ok, estou a exagerar! Não dei uma de Christo (artista búlgaro que embrulha tudo e mais alguma coisa), mas vontade não me faltou. Porém, revesti praticamente duas paredes do corredor com o dito.
Foi um pouco trabalhoso fazê-lo, mas a verdade é que compensou! Conseguimos estar com eles um bom bocado a desenhar e a mostrar as suas capacidades artísticas, sem berros ou chatices! E agora temos uma obra de arte que podemos exibir com orgulho!
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