terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A melhor prenda de Natal?

O Natal é um stress.

Não, o Natal não é um stress. A véspera de natal é que é!

Dê lá por onde der, faça como fizer, há sempre situações de me deixar à beira de um ataque de nervos. 

É ter um filho inconsolável, porque a irmã partiu (sem querer) o novo globo de neve.

É correr as lojas de chineses à procura de um idêntico com a míuda ao colo (por querer redimir-se) e perceber que os globos de neve devem ser o artigo mais vendido do natal, porque não existe nenhum em nenhuma loja, pois venderam o último há pouco.

É encontrar um globo que não tem liquido nem neve, mas tem luzes e música e ter esperança que seja suficiente.

É trazer a míuda, com um nariz de rena Rudolfo a piscar, ao colo para a casa. E ficar com as costas feitas num oito.

É ter o raio da maldita gripe que andou a correr todos os colegas de trabalho e também me atacou a mim. 

É ter uma cunhada grávida na família, sentada à mesa e eu cheia de medo de lhe pegar a doença, sabendo que ela não pode tomar quase medicação nenhuma.

É ter os míudos a jogarem à bola dentro de casa.

É ver os brinquedos que andei a arrumar dois dias antes, voltarem a ficar desarrumados.

É a merda do cabelo que não está arranjado e mais parece um escovilhão.

É querer tomar banho, lavar o cabelo e maquilhar-me, mas contentar-me apenas com uma banhoca e uma roupinha lavada.

Aaaaaahhhhhh! Que vontade de gritar com tudo e todos. E o pior é que não sou só eu!

Mas depois lá me recomponho, jantamos e o Pai Natal entra em acção!

E é aí que tudo vale a pena. 

É ver a magia acontecer. 

É ver os míudos rejubilarem de alegria e tirarem uma foto com o Pai "Natal".

E depois quando já estão deitados: 

É ouvir a mais pequena dizer que sou a mais fofinha.

É ouvir o mais velho dizer que está muito contente, pois apesar de não ter recebido todas as prendas que pediu na sua lista de Natal, as que recebeu são muito fixes. 

É saber que a mais pequena identificou o Pai Natal como sendo o seu Pai.

É saber que o mais velho tem a certeza de ser o seu Pai, mas ainda não sabe se o Pai Natal existe, porque como ele pede ajuda aos pais para fazerem o teatro, nunca irá saber.

É ver o Pai fazer de Pai Natal (finalmente) e rir a bandeiras despregadas, pois tem imenso jeito.

É ter todas estas memórias como prendas de Natal e ainda poder ir ver o concerto de Angel Olsen a Guimarães.

Obrigada Pai Natal!!!!  



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

a contar os dias!

Até este ano, nunca tinha feito um calendário do advento.
Até este ano, nunca sequer comprei um daqueles que trazem chocolates para cada dia do mês.
Até este ano, nunca me tinha apercebido que faltava qualquer coisa de mágico e memorável no nosso natal.

No início de novembro deparei-me com este tradições de natal amãezónia. Após ler um pouco a caixa de comentários (estes até são construtivos) com tanto saldo positivo relativo aos calendários personalizados, resolvi fazer o nosso. Organizei-o de forma a que as atividades que propunha durante a semana fossem fáceis de executar e que, de vez em quando, fosse salpicado de surpresas / prendas. Tem sido muito divertido ver como eles têm conseguido controlar-se de forma a abrir um só envelope por dia, de forma a que haja realmente uma surpresa todos os dias.  Temos feito tudo e todos participam. Muito bom mesmo! A repetir para o ano, sem dúvida.

Ficou assim no início



E agora já está assim:




segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A pirralha do costume #amíudanãopára

Quando não sabemos de alguma coisa cá em casa, vamos sempre recair no suspeito do costume. E não, desta vez não é a empregada. Ultimamente, existe apenas uma suspeita de seu nome Clara.

Ainda há bem pouco tempo, andava o seu irmão, todo satisfeito da vida, com a sua colecção de 3 iguanas (BRRRLHHAACCC!!!!). Daquelas que têm uma tonelada de características espetaculares, do tipo que brilham no escuro, mudam de cor com o sol ou então talvez quem saiba com água quente e ainda fazem tudo e mais um par de botas, mas só custam tuta e meia. Estava uma bela manhã quando subitamente desapareceram todas ao mesmo tempo. Perante esta insólita situação, considerámos as opções de:

        a) as iguanas de borracha mole, meio viscosa ou sabe-se lá bem que material é aquele, terem ganho vida e dado em fugir a não sei quantas patas (uma delas já foi arrancada)

            ou

        b) talvez um nadinha mais plausível, a cachopa "piquena" ter escondido as adoradas nalgum canto recôndito da nossa casa.

Efetivamente a opção b foi a vencedora, isto após já termos vasculhado a casa toda antes de sairmos para mais um dia de labuta. Interrogámo-la vezes sem conta, até que lhe mostrei no tablet que bichos é que andavámos à procura e nessa ocasião indicou-nos o lixo. O orgânico e nada de ecopontos. Olhei para o balde e pensei que devia estar confusa, pois nunca fizera tal coisa. Normalmente, só deita no lixo aquilo que lhe pedimos.

Continuámos na nossa senda de investigação e vasculhámos ainda mais um pouco a casa até que já todos tínhamos dado como perdida a colecção maravilhosa (ou não). Todos, excepto um. Nessa noite, após arrumar a cozinha, o Pai do Jaime resolveu que, numa última esperança, devia vasculhar o caixote do lixo todo. Ao chegar ao fundo do mesmo, deparou-se com as três iguanas inertes.

Na manhã seguinte, pôs o seu ar triunfante de salvador de todos os problemas infantis e anunciou com toda a pompa e circunstância que a coleção já não estava M.I.A. e que podíamos celebrar a sua vitória. Só não sei se a Clarinha festejou muito este acontecimento, visto que ela as tinha posto no lixo com um propósito.



domingo, 3 de dezembro de 2017

Quem é que se saiu com esta ideia?

Há alguns dias o Jaime saiu-se com esta pergunta:

- Ò Mãe, os piolhos estão em vias de extinção?

Ora perante esta questão, não tive alternativa senão responder-lhe negativamente. Obviamente que não, pois estes insistem em ir aninhar na sua cabeça. Mas antes de dar por concluída a conversa, indaguei qual a razão da sua pergunta.

- Porque nós estamos sempre a matá-los!

Ah, bolas! Evidentemente que iria obter esta resposta. E eu só consigo pensar que quem me dera que os bichos estivessem de facto em vias de extinção, mas o Paranix só é eficaz até certo ponto. Só mata aqueles que estão naquele couro cabeludo, não tem um efeito exterminador de toda a espécie.

Sempre que tenho que lidar com estes parasitas da treta, lembro-me de um sketch da "porta dos fundos" sobre a criação. Quem não conhece, por favor deve ver. Fica aqui o link criação

sábado, 2 de dezembro de 2017

O top 3 dos outfits #amíudanãopára

Venho apresentar-vos o top 3 dos outfits que fizeram furor esta semana.

Num honradíssimo terceiro lugar está este conjunto onde existe uma justaposição de elementos. Pela primeira vez, observou-se a utilização de algumas peças mais quentes, nomeadamente as calças forradas a tecido polar, mas com uma saia de tule verde-água a complementar. Na sequência, segue-se o vestido de ganga com uma sobreposição oblíqua de um vestido de algodão e a "entremeada" de camisolas de manga comprida e manga curta, sendo que as mangas do braço esquerdo não devem ser consideradas e apenas existem para dar um toque de irreverência!



O segundo lugar apresenta-se com este conjunto da colecção primavera-verão, mas que atualmente pode ser usado em qualquer ocasião. Mesmo nos dias mais frios dos últimos meses.

Novamente, a tendência é a sobreposição de camadas. Neste caso verifica-se a utilização de uns calções com padrão primaveril sobrepostos por uns calções com um padrão mais veranil que devem ser vestidos com a parte da frente virada para trás. Por conseguinte, apenas duas camisolas de manga curta com um bolero a cobrir os braços. Este deve ser utilizado com a renda que supostamente seria sobre a barriga virado para o lado do pescoço, de forma a facilitar um ar mais cool. O remate é, sem dúvida, as meias anti-derrapantes do bounce.



E em primeiríssimo lugar encontra-se o look de hoje que consiste na simplicidade de tecidos leves, poucas camadas e a colmatar, a pièce de résistance, o penteado arrojado! Não há como descrevê-lo! ;)