retrospectivas e piscopatas!

O título não está incorrecto, a verdade é que hoje é dia de análises, estatísticas, contabilidades e introspeções. Enfim, ou se fica visivelmente satisfeito ou completamente deprimido. Só extremos, não há meio termo nem bom senso que acudam, hoje é dia de reflexão. Parece aquele género de reflexão que uma criança faz quando lhe perguntam se se portou bem durante o ano, pois caso o tenha feito será abundantemente recompensado pelo Pai Natal que lhe trará muitas prendinhas no seu saquinho vermelho. É que o Pai Natal só traz presentes aos meninos bonzinhos,os outros que se lixem! Hoje é o dia de nos congratularmos e darmos umas pancadinhas nas próprias costas por termos sido os "meninos bonzinhos" ou então é dia de nos sentirmos frustrados por pertencermos à categoria dos que "se lixem".
Eu não sou pessoa de fazer análises nem estatísticas ou contabilidades. Sou mais dada a introspeções, mas hoje não estou para aí virada. Porquê? Porque tenho consciência que não alcancei muitas coisas que gostaria de ter alcançado, mas fiz montes de coisas que adorei. E uma coisa é certa, deixei de fazer resoluções de ano novo. Não vou cumprir determinadas coisas, só porque o ano muda. Não sou assim e acho que nunca serei! Continuo a roer as unhas de há 28 anos para cá. Já muitas passagens de ano resolvi deixar de roer as unhas (algo relativamente  simples) e pronto, niente, nada, nunca o fiz!
Agora, viragem para outro assunto, pois o que me anda a atomentar  é que desde que conduzo mais frequentemente me tenho deparado com uma nova qualidade / categoria de condutores.

Acho que devia estar presente no livro do código da estrada, pois há que manter uma condução defensiva perante este género. Eu chamo-lhes: OS PISCOPATAS! São a porra dos psicopatas que andam na estrada e não fazem a merda do pisca!!! Arre, que uma pessoa tem que andar a adivinhar se saem da rotunda ou não, se vão para cima de nós ou se vão ultrapassar. Será que sou só eu a pensar que devia vir no livrinho para uma pessoa já estar preparada e instruída sobre qual a melhor forma de lidar com tal espécimen?

you're my sweethearts!

Ok, ok, eu sei que sou lamechas! Epá, mas há lamechice tão boa!

Esta traduz-se apenas nesta frase, these two are my sweeties in a heart!!!! Que é como quem diz, os meus docinhos num coração. E não há coração que aguente com estes malandros, eles derretem-me!

Aqui estavam a brincar numa casinha de cartão que fiz para o pimpãozico e prima brincarem. Esta casinha de cartão que num gesto fica plana e que foi feita com cartão do ecoponto, viajou até Santarém para que sempre que os primos se juntem, possam brincar às escondidas.

...até ao infinito.

"Parecia-lhe que, quando o filho lhe abria os braços, dava a dimensão exacta do infinito. E quando os  fechava era um espaço ainda maior: os braços apertados contêm mais infinito que os braços abertos, que contradição."

Este é um excerto do livro "Para onde vão os guarda-chuvas", de Afonso Cruz. Posso ainda não estar completamente embrenhada na história e de não me sentir viciada nesta, mas com pensamentos tão acutilantes, não há forma de desgostar ou de parar de ler.

Brinquedos dos crescidos!

Candeeiro ou Projector?

Já todos sabemos que os objectos não nos trazem felicidade, que ambicionar sempre mais e melhor é fútil. Que sendo mais desprendidos podíamos viajar sem parar, porque afinal não é preciso uma fortuna para viajar. Sim, eu sei e todos nós sabemos!

Como gostava de dar três voltas ao mundo, designadamente uma de bicicleta, outra de barco e outra de avião. Ah! Como gostava de ser atleticamente elegante e orgulhosamente disciplinada para fazer tudo aquilo que a sociedade indica como saudável. Gostava de sentir-me leve na consciência, na alma e no físico, já agora. Mas arre gaita! Sei tudo isso desde há muito (mesmo muito) tempo. E ainda assim, sinto-me presa a este mundo material! Se calhar deve ser porque o meu corpo pesa, a alma também e a consciência nem se fala. Assim, parece que estou agarrada a este mundo mundano que me vicia em prazeres materiais, distraindo-me com futilidades. Por isso, quando me deparo com objectos bonitos, bem desenhados e com alguma utilidade, pelo menos dentro da escala de utilidade inútil, perco a cabeça. Porque como pessoa desequilibrada que sou, ambiciono estas coisas bonitinhas. 

Desta feita, é uma coluna de som, made in Finland, que custa a módica quantia de 700 euros. Por isso, mesmo com vontade de ter um brinquedo dos crescidos, guardo-a para outra ocasião e penso que realmente o melhor é ser mais desprendida do mundo material!

Coluna de som wi-fi

Orgulho!

Hoje pela manhã, o pimpãozico foi todo inchado para a escola. Ia mesmo contente e orgulhoso do seu projecto escolar. Este consistia em criar um dinossauro com recurso a materiais de desperdício, ou seja, lixo!!!!! Foi assim que entre pacotes de leite , caixas de papa, palhinhas de leite, caixas de bolachas e bastante jornal, nasce o braquiossauro à la Piet Mondrian! Toda a família meteu a unha neste projecto e foi bem fixe! A boca do braquiossauro mexe e tudo, ufa!